quarta-feira, 24 de julho de 2013

DEUS ABORRECE AO PECADO MAS AMA OS ARREPENDIDOS




"Deus aborrece ao pecado mas ama os arrependidos".


O maior ato de misericórdia de Deus foi a justificação operada em Cristo no lenho cruz. Não é interessante notar que o maior ato de misericórdia é, ao mesmo tempo, o maior ato de justiça de todos os tempos? A misericórdia é o cume da justiça e a justiça, por sua vez, é o cume da misericórdia

Estamos acostumados a ouvir a frase: "Deus condena o pecado, mas ama o pecador". Aliás, há uma coleção de "frases de camiseta" por aí bastante questionáveis. A frase em questão - Deus condena o pecado mas ama o pecador - não está "errada", mas - eu diria - é imprecisa e ambígua. E por quê? Porque nós precisamos definir, aqui, o que é "pecador". Veja o que alguns textos da Sagrada Escritura dizem:


"O Senhor prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia." (Salmos 11, 5).
"Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta:

olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal,
a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos." (Provérbios 6,16-19).

"Os arrogantes não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal." (Salmos 5, 5)
"Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros." (Hebreus 1, 8-9)
Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. (Romanos 9:13)

Ao ler estes e tantos outros textos bíblicos, vejo que é necessário SIM definir bem o que nós queremos dizer com "Deus ama o pecador". 

O Papa Francisco fez uma distinção magistral: Uma coisa é ser "pecador" - enquanto condição humana de fragilidade - e bem outra é ser corrupto (quando o pecado se torna um estilo de vida). É sumamente esclarecedor dizer que "Deus condena o pecado mas ama os arrependidos" ao invés de dizer que Deus ama o "pecador" - isto na minha pobre opinião. E não digo isto por legalismo, por moralismo, por "gostar de exortar". Digo isso porque peco; digo isso porque experimentei na minha carne o que é ser disciplinado por Deus, corrigido, peneirado. 

Irmãos, Deus é Santo. Sem arrependimento sincero... Nosso destino é a ira de Deus (cf. Rm 1).

Eu chamaria de desgraçado ao médico que diagnosticasse um câncer no meu filho e me disse: "Isso não é nada... Já é algo tão normal... Muitas pessoas têm... Tome essas aspirinas aqui...". E tem muita gente que acha estar sendo "amiga" quando a tudo "desculpa" como se fosse normal! Que falta fazem os amigos sinceros, que não te deixam marchar para o abismo!

Nós ficamos irritados quando encontramos cristãos que DEMONIZAM TUDO, que CONDENAM A TUDO E A TODOS, e eu estou de acordo em ficarmos irritados com isto, afinal, "quem brinca de anjo acabo se comportando pior do que os animais" e severidade não tem outra consequência que não seja o dano profundo das nossas almas; por outro lado, é igualmente UMA DESGRAÇA àqueles que "passam a mão", que "minimizam", que fazem de constantes pecados algo "normal". Ora: Se meu filho tem câncer, não me venha com aspirinas! 

A grande notícia é esta: Não importa o tamanho do seu pecado ou da sua história de pecados: Jesus morreu por você e o Seu sangue é justificação e misericórdia da parte de Deus sobre toda a sua vida. Arrependa-se sempre, creio no Evangelho. 


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir