domingo, 15 de setembro de 2013

RESPOSTA AO PROGRAMA "NA MORAL"


O programa “Na Moral”, apresentado por Pedro Bial, tratou o tema do Aborto e planejamento familiar no dia 29 de Agosto. Como é bem comum do estilo de reportagem da Rede Globo, um tema sumamente complexo foi discutido num programa de curta duração, recheado de música, curto espaço de exposição para os convidados e  depoimentos “comoventes” de mulheres  que corroboravam com a posição pré-estabelecida da Direção do Programa que claramente consistia em apresentar o aborto como, pelo menos, “um mal necessário”.

O “Na Moral” tem “pinta de inteligente”, de “instrutivo”. Propõe-se a discutir temas de suma importância de maneira “aberta”, sem “panos quentes”; contudo, trata-se de uma “falsa abertura”, uma vez que a agenda já está pré-fixada diante de que cada tema proposto. Combater a ética e a moral judaico-cristãs como sendo “uma velha opinião, formada, sobretudo preferindo ser essa metamorfose ambulante”. Tudo, absolutamente TUDO, pode “mudar”. É muito provável que, em poucos anos, a pedofilia, hoje olhada com horror, seja aplaudida, afinal... Já existe gente defendendo por aí que “uma relação sexual na infância pode ser importante para que a criança defina sua opção sexual”.

 O programa do dia 29 de agosto defendeu, basicamente, duas ideias: A falta de planejamento familiar (falta de instrução da população) e o direito ao aborto como uma solução, “um mal necessário”.

O “Planejamento Familiar” defendido pelo “Na Moral”

Foram apresentados depoimentos de diversas mulheres que “tiveram sua infância e adolescência ceifadas por um incômodo bebê”! Não puderam levar a cabo “a sua vida” porque tiveram que cuidar de um bebê, objetaram as mulheres convidadas pela produção. Segundo o “Na Moral”, grande solução seria o “planejamento familiar”, entendido claramente como métodos contraceptivos. A “Falta instrução”, explicou o Dr. Drausio Varela, é o problema.

Preciso discordar veementemente do Doutor. Não se trata de “falta de instrução”, mas de má instrução, de instrução de péssima qualidade, com orientação liberal. Os veículos propagadores desta má instrução são, especialmente, dois e estão ao alcance da esmagadora maioria dos brasileiros: A Escola (quer seja pública ou privada) e a Televisão.
  •         A Escola: O número de brasileiros com acesso à Escola aumenta mais e mais (o que nos alegra muito!). Contudo, quando o tema é a moral sexual ensinada nas escolas... O Ministério da Educação vem espalhando, em número cada vez maior, cartilhas de “orientação sexual” para crianças, ensinando a criança a tocar-se e, explicitamente, dando por normal que crianças entre 9 a 12 anos tenham relações, ensinando-lhes “o modo de proceder no ato sexual, etc”. Quem quiser saber mais sobre o assunto veja o vídeo da Dra. Damares Alves, disponível pelo link abaixo:


  •      A Televisão: Até mesmo a faixa mais necessitada da população brasileira tem, no mínimo, um aparelho de TV em casa. O brasileiro é recordista mundial em tempo dedicado a assistir programas televisivos. E qual é o conteúdo instrutivo que este veículo de informação faz chegar aos milhões de brasileiros com respeito à moral sexual? Precisamos detalhar? O erotismo está endeusado e espalhado nas canções, nas imagens, nas insinuações. Os humoristas, para citar um exemplo, não conseguem formular uma piada sem envolver na mesma a malícia e o erotismo.

Dr. Varela, o Ministério da Educação e os veículos midiáticos martelam, sem cessar, a moral familiar e o senhor chama a Igreja de criminosa por ser contra a camisinha, com se a mesma fosse a solução infalível do problema! Entregar uma camisinha a um garoto de 10, 11, 12 anos é um crime, Dr. Varela, porque torna lícito  que uma criança inicie sua vida sexual sem a mínima maturidade psíquica para tal! Escrever e entregar cartilhas ensinando o modo de proceder na relação sexual a uma criança de 10, 11, 12 anos... É um crime contra a consciência e a inocência das nossas crianças, Dr. Varela. Exibir novelas, filmes e programas do nível da emissora de televisão que exibe o “Na Moral”... É um crime, Doutor.

Quer dizer então que ensinar um método contraceptivo e, no caso do mesmo não funcionar, permitir e facilitar o aborto é a solução para o problema da gravidez precoce? O aborto é a solução para o problema da violência cometida contra as mulheres?

A solução mais imediata do crime hediondo chamado estupro é o investimento na segurança e não o “aborto”. O sexo foi endeusado de tal modo na nossa cultura e as mulheres fazem de seus corpos um “chamarisco” tal que não é de se admirar que o número de estupros só aumente. 

Mas o coisa seguirá de mal a pior enquanto "programas inteligentes" seguirem deformando a consciência moral da sociedade.

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